Raça holandesa desponta no ranking de procura de sêmen.
Em busca de uma atividade que seja cada vez mais viável economicamente, a cadeia leiteira no Brasil passa por um período de desenvolvimento em melhoramento genético. A cada ano, 140 mil vacas são inseminadas artificialmente e outras 20 mil são resultado de fertilização in vitro e de transferência de embrião no país, de acordo com dados da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (ABCBRH). Especialistas presentes na sexta edição da Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite (Feileite), em São Paulo, apontam as alternativas para que o produtor alcance a qualidade e a rentabilidade do produto.
De acordo com o gerente técnico de pecuária Sebastião Faria Jr., a valorização do leite no mercado depende de dois quesitos básicos, a genética e o manejo.
No Brasil, a raça que oferece maior produtividade é a holandesa, que também está em primeiro lugar no ranking de procura de sêmen. O gir leiteiro aparece em segundo lugar, seguido pela raça girolando, que é a que mais cresce, cerca de 35% ao ano. Já a jersey, que não está nas primeiras posições em venda de sêmen, se destaca pelo alto teor de gordura e proteína no leite, elementos almejados pela indústria de laticínios por render mais.
Outras características que influenciam a qualidade do leite são a região do país, o clima e as condições do produtor.
Fonte: Canal Rural – Foto: Roberto Witter