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15h04

COTRIJUI PROMOVE DIA DE CAMPO SOBRE GIRASSOL

Aos poucos a cultura do girassol deixa de ser desconhecida, arriscada e pouco importante. Os desafios do mercado, antes para pequenos nichos e agora mais ousados com os projetos recentes do biodiesel, tornam essa cultura atrativa e faz aumentar o interesse dos produtores. A COTRIJUI, que desde 1999 desenvolve um programa de repasse de tecnologia e acompanhamento com os associados, repetiu na quarta-feira, dia 23, o que vem sendo feito. Reunir o quadro técnico, os produtores e conversar sobre girassol.

Recepcionados na propriedade de Waldemar Michael, em Coronel Barros, este disse de seu interesse em aprofundar conhecimentos com a cultura do girassol, que já planta há vários anos. “Os problemas de alguns anos, que eram muitos, foram vencidos. Desde a distribuição das sementes, a velocidade de plantio – nunca superior a 3/4 Km/hora, regulagem da máquina, dessecação”, conta Waldemar. E o quadro técnico da cooperativa conclui que “80 por cento do êxito comercial dessa cultura, ou seja de seu rendimento, está associado ao plantio”.

“Por esse motivo, falou Luiz Ottonelli, vice-presidente da COTRIJUI, temos procurado qualificar nosso quadro técnico. Sabemos de nossa responsabilidade em dar aos associados as condições ideais para a geração de renda em suas propriedades”.
Jair Mello, Diretor de Produção Agropecuária da COTRIJUI lembrou que cooperativas gaúchas, com apoio da FECOAGRO/Fundacep e da FEPAGRO, desenvolvem um projeto com a cultura de girassol relacionado à produção de biodiesel, para 300 mil hectarres. Mesmo assim, haverá sempre mercado para cultivares voltadas à ração animal, produção de óleo comestível, confeiteiro, etc.

O grupo, de 40 pessoas entre técnicos e associados, gostou do que viu na propriedade de Waldemar Michael. A estimativa de colheita é de 2.200 a 2.300 kg/ha, nos cinqüenta hectares cultivados.O produtor distribui sua área agricultável com 135 hectares de canola, 130 ha com trigo, 70 ha com milho e 530 ha com soja, além do girassol.

Outra lembrança dos técnicos da COTRIJUI é que este ano foram cultivados 1.400 ha de girassol na área de ação da cooperativa, concentrados nos municípios de Ijuí, Augusto Pestana e Coronel Barros. Outro que recebeu o grupo foi o associado Sênio Kirst, prefeito de Coronel Barros. Nos 20 hectares de girassol mostrados pelo filho Gerson, a variedade, Aguará 3, é a mesma cultivada por Michael. Os Kirst complementam a atividade agrícola com 150 hectares de soja, 120 ha com trigo, 70 ha com canola e 60 ha com linhaça.

Por fim, o grupo percorreu os experimentos em girassol no Campo Tecnológico, área experimental da COTRIJUI às margens da BR 285. O agrônomo Odales Guth, responsável pelo projeto junto ao quadro técnico e empresas parceiras, falou do potencial da planta e das melhoras havidas desde 1999. Neste, que é o sétimo ano consecutivo de acompanhamento da cultura, com doze variedades mais adaptadas e o aprimoramento dos produtores, já se prevê um rendimento que vai variar entre 2.100 e 3.000 quilos por hectare. No início, os estudos eram feitos com mais de 30 variedades.

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