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10h53GRANIZO E VENTOS DE MAIS DE 100KM/H PROVOCAM ESTRAGOS NO RIO GRANDE DO SUL
No noroeste do Estado, 2,6 mil residências foram atingidas pelo temporal.
A noite dessa terça, dia 18, e a madrugada de quarta, dia 19, foram marcadas por grandes temporais no Sul do Brasil. No Rio Grande do Sul, a passagem de uma frente fria provocou vendavais e queda de granizo no noroeste do Estado.
Por volta das 19h40min de terça, uma tempestade de vento e granizo sobressaltou os moradores de Porto Lucena, noroeste gaúcho. Veículos que estavam estacionados nas calçadas ficaram destruídos. De acordo com o prefeito do município, Leo Miguel Weschenfelder, 2,6 mil residências – dos perímetros urbano e rural – tiveram seus telhados destruídos, fora outros prejuízos estruturais. Além da casa do próprio prefeito, que sofreu perda total, a prefeitura ficou sob escombros.
– Nunca vivi uma situação tão angustiante. As pedras eram do tamanho de ovos de avestruz. A primeira medida agora é acalmar as pessoas.
As rajadas de vento chegaram a 104km/h em Santa Rosa, 118km/h em Soledade, onde uma árvore caiu sobre dois caminhões e um ônibus, e 120km/h em Santo Augusto. O granizo provocou estragos nos municípios de Condor, Crissiumal, Inhacorá, Capão Bonito e Tapera, onde também existem relatos de ventos intensos. Em relação aos acumulados de chuva, os municípios com maior registro foram Santa Rosa, Cruz Alta e Frederico Westphalen, com aproximadamente 71,8mm de chuva ao longo da noite, o que representa praticamente a metade de todo o acumulado normal no mês de setembro.
Em Porto Alegre, 45mm de chuva foram registrados na última noite, mais de 30% do esperado para este mês. Somando a chuva dos últimos quatro dias, o volume total representa 90% da média de setembro.
Na quinta, dia 20, o ar seco deve voltar a ganhar força no sul e oeste do Rio Grande do Sul, de acordo com a Somar Meteorologia. No entanto, com ventos que sopram de sul, as temperaturas não disparam. No decorrer da semana, o ar seco se estabelece e as temperaturas não devem subir muito.
Fonte: Ruralbr, com nformações da Somar e Zero Hora
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