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07h35

ANÁLISE DO MERCADO DO MILHO - período entre 23/03/2012 a 29/03/2012

As cotações do milho, em Chicago, fecharam a quinta-feira (29) em forte queda, ficando em US$ 6,04/bushel, após US$ 6,44 uma semana antes.

Também aqui a expectativa esteve em torno do relatório de intenção de plantio, já que nos últimos dias se especulava na possibilidade de a soja obter área maior de semeadura, com redução no milho. Estimativas privadas chegaram a avançar uma área de 38,3 milhões de hectares e estoques de passagem, em 1º de março, ao redor de 156,26 milhões de toneladas. Ora, isso seria baixista para o cereal, fato que deu o tom do mercado na véspera do relatório.

Entretanto, o relatório anunciado neste dia 30/03 surpreendeu ao indicar uma área com milho em 38,8 milhões de hectares. Isso representa 4% sobre o ano anterior e 9% sobre o registrado em 2010. Se esta área for confirmada, será a maior desde 1937, quando teriam sido semeados 39,3 milhões de hectares na oportunidade.
Ainda nos EUA, as exportações semanais ficaram em 862.000 toneladas.

Na Argentina e no Paraguai o preço da tonelada FOB fechou a semana em US$ 260,00 e US$ 190,00 respectivamente, sendo que na Argentina a safra de milho foi elevada para 23 milhões de toneladas, após estimativas anteriores de 22 milhões.
No Brasil, os preços cederam mais uma vez. O balcão gaúcho fechou a semana em R$ 26,17/saco, enquanto os lotes bateram em R$ 27,75/saco no norte do Estado. Nas demais praças, os lotes oscilaram entre R$ 21,25/saco em Sapezal (MT) e R$ 27,75/saco nas regiões catarinenses de Videira, Chapecó e Concórdia.
Para a safrinha, a região de Sorriso e Lucas do Rio Verde (MT) indicou preços entre R$ 15,00 e R$ 15,50/saco para julho e agosto próximos. No Paraná, a safrinha apresentou ofertas ao redor de R$ 24,00/saco, porém, sem compradores. (cf. Safras & Mercado).

O mercado estaria dando sinais de abastecimento, havendo compras importantes para a safrinha. Assim, em não havendo quebra na produção da safrinha, provavelmente o preço do cereal recue mais no segundo semestre, superando os efeitos da quebra na safra de verão do sul brasileiro.
Enfim, a Conab realizou novos leilões de venda de milho, ajudando a frear os preços no mercado interno. Nos mesmos, foram vendidas 12.102 toneladas ou 18,2% do total ofertado.

A semana terminou com as importações, no CIF indústrias brasileiras, valendo R$ 40,22/saco para o produto dos EUA e R$ 36,27/saco para o produto da Argentina, ambos para março. Já para abril, o produto argentino igualmente ficou em R$ 36,27/saco. Nas exportações, o transferido via Paranaguá registrou os seguintes valores: R$ 27,51/saco para março; R$ 27,44 para abril; R$ 27,42 para maio; R$ 27,76 para junho; R$ 26,86 para julho; R$ 26,21 para agosto; R$ 26,22 para setembro e R$ 24,41/saco para outubro.
Fonte: CEEMA – Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário.

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