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09h55

ANÁLISE DO MERCADO DO MILHO - período de 24/02 a 01/03

As cotações do milho em Chicago fecharam o primeiro dia de março em US$ 6,53/bushel, contra a média de US$ 6,40 em fevereiro. Nota-se que os preços do cereal oscilaram muito menos do que a soja, com variação ponto-a-ponto de 14 centavos de dólar/bushel entre o primeiro e o último dia do mês.

O mercado espera com certa ansiedade o relatório de oferta e demanda do USDA, previsto para o próximo dia 09/03 e, especialmente, o relatório de intenção de plantio dos produtores estadunidenses, previsto para o dia 30/03.
Enquanto isso, as exportações nos EUA ficaram em 840.800 toneladas na semana que passou, freando o ímpeto dos preços.

Paralelamente, a Bolsa de Rosário reviu para baixo a safra da Argentina, com a mesma sendo estimada, agora, em 19,8 milhões de toneladas. Ou seja, a quebra quase atinge a 10 milhões de toneladas em relação ao inicialmente projetado. Soma-se as perdas no sul brasileiro, e a oferta local do cereal será apertada. Todavia, no Brasil, o mercado espera que a safrinha recupere parte destas perdas, se o clima deixar.

Assim, nesse momento, os preços estagnaram no mercado brasileiro, com o balcão gaúcho fechando a semana em R$ 26,69/saco na média, enquanto os lotes ficaram entre R$ 27,75 e R$ 28,25/saco. Nas demais praças do país, a média oscilou entre R$ 22,00/saco em Sapezal (MT) e R$ 28,75/saco em Videira (SC). Já para a safrinha, o Centro-Oeste cota o saco de milho a R$ 15,00 em Sorriso, R$ 14,50 em Lucas do Rio Verde e R$ 18,00 em Primavera do Leste, todos em Mato Grosso. Para os primeiros dois casos, isso representa uma redução de preço ao redor de R$ 7,00/saco em relação ao que vem sendo praticado no momento naquela região.

Enfim, a Conab teria realizado dois leilões de oferta de milho, com um total de 53.900 toneladas, no último dia 29/02.

Na semana, o preço CIF de importação, junto às indústrias brasileiras, ficou em R$ 39,17/saco para o produto dos EUA e R$ 35,21/saco para o produto argentino, ambos ainda para fevereiro. Para março, o produto argentino se manteve em R$ 35,21/saco. Já na exportação, o transferido via Paranaguá, para março ficou em R$ 27,71; abril em R$ 27,59, maio em R$ 27,67, junho em R$ 27,46, julho em R$ 26,53, agosto em R$ 26,36 e setembro em R$ 26,58/saco.
Fonte: CEEMA – Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário - Prof. Dr. Argemiro Luís Brum e Emerson Juliano Lucca

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