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10h25PROTEÇÃO DE CULTIVOS – Parte I
O Informativo COTRIJUI que vai ao ar em cadeia de rádios todos os domingos, das 08:00hs às 08:15hs, iniciou a uma sequência de Programas que abordará o tema “Proteção de cultivos”, trazendo informações técnicas e cuidados importantes a cada etapa do processo de desenvolvimento da cultivar. Neste último domingo (04/12), o Engº Agrº Alberto Rossetto abordou assuntos relativos a proteção necessária para a prevenção e o combate à pragas e doenças na fase inicial da soja.
Segundo o Engº, a evolução que está ocorrendo constantemente nas cultivares de soja necessita atualização constante daquilo que a planta requer para alcançar uma excelente produtividade. A característica das plantas hoje, é porte pequeno, menor quantidade de folhas, porém maior capacidade de fotossíntese pelo fato das folhas não fazerem sombra umas as outras, sendo iluminadas constantemente pelo sol, e com isso, aumentando a capacidade produtiva. Outra mudança ocorrida foi a diminuição da população de plantas por metro quadrado, possibilitando a ela maior área para absorção de nutrientes advindos do solo, água e demais sais minerais.
Neste momento, a soja está no início de seu desenvolvimento, sendo assim, vulnerável a ataques de doenças e pragas. Pelo fato de ter área verde menos densa, ela não pode perdê-la, pois qualquer perda de folhas pode causar prejuízos sem a percepção do produtor. As variedades hoje utilizadas no plantio são diferentes daquelas utilizadas anteriormente. Para tanto, também é necessário um manejo diverso, para que se alcance o máximo potencial produtivo. As plantas atualmente estão mais produtivas, mas também mais vulneráveis e frágeis.
As pragas que começam a aparecer neste momento são o tamanduá, a lagarta e cascudinhos. O tamanduá tem ocorrência localizada, não de forma abrangente, porém as deficiências causadas por ele são grandes pelo fato da planta estar pequena, pois eles raspam o caule e o enfraquecem. Caso não ocorra a morte da planta agora, mais pra frente ela poderá vir a quebrar. O tratamento da semente tem eficácia de apenas 20 dias, portanto o produtor deve ter atenção, e a partir deste período, a planta não está mais protegida, sendo necessário tomar as devidas providencias para que a plantação não fique vulnerável ao ataque destas pragas.
A lagarta é uma praga que causa o desfolhamento da planta, embora a planta tenha certa tolerância ao desfolhamento, ele atrasa todo o seu desenvolvimento posterior, comprometendo o potencial produtivo da planta, trazendo prejuízos que também podem não ser observados pelo produtor. Em função desses fatores é necessário monitoramento constante da plantação, para que o produtor tenha controle das mudanças que a planta apresenta nos seus diferentes estágios de desenvolvimento.
O Departamento técnico da COTRIJUI está à disposição de todo o seu quadro associativo para repassar as orientações e cuidados necessários neste período de desenvolvimento das plantas.
O próximo Informativo da COTRIJUI continuará abordando este importante tema nos programas seguintes. Escute o Informativo COTRIJUI todos os domingos, das 08:hs às 08:15hs, em cadeia de rádios e ou acesse www.cotrijui.coop.br e fique bem informado.
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