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17h11

CENTRO DE TRATAMENTO DE SEMENTES COTRIJUI

A qualidade da semente e a quantidade que se compra para a plantação fazem diferença na produtividade. A afirmação é do Engenheiro Agrônomo Mário Jung que abordou este tema no Informativo COTRIJUI do dia 18/09/11.

Existem produtores que compram sementes tratadas para toda a sua área, mas não chegam ser 30%. No geral, investem somente no necessário, para que adquiram a quantidade que irão utilizar no próximo ano, aparentemente se está economizando e parece bom para o produtor, mas no final, resultam em perdas, pois caro mesmo é o que não dá resultados.

Os gastos a serem observados em primeira instância, serão em Royalties no momento da entrega da produção conforme a quantidade produzida, e, no momento da semeadura, caso o produtor não tenha armazenado a semente em local adequado e nem tenha equipamento para padronizar a plantação, exigindo dessa forma, mais grãos por hectare. Isso encarece não só pelo fator da quantidade, mas também pelo tratamento a ser utilizado, pois com baixo vigor, ainda que a germinação seja boa, compromete a capacidade da planta a resistir, por exemplo, ao stress causado pelo clima, influindo na produtividade final.

Essa atitude advinda do produtor gera consequências não conhecidas por ele, como no caso das empresas que tem por objeto a venda de sementes de soja. A baixa produção desta não está mais gerando lucros no Estado do Rio Grande do Sul, obrigando dessa forma que as empresas mudem de foco, produzindo então cultivares para o Paraná e centro-oeste, uma vez que as variedades de lá também são produtivas aqui e aproveitadas por nós. Porém, o motivo pelo qual as sementes são cultivadas no sul é pela dificuldade de se produzi-las na região tropical.

Pela autonomia do produtor em relação às empresas, pelo barateamento da refrigeração e armazenagem de sementes, tirou a obrigação das mesmas de produzir cultivares aqui para o RS, elas não mais obtém lucro com essa função, portanto não continuarão nesse ramo. As pesquisas indicam que nem 10% delas tem foco para o Rio Grande do Sul para o ano que vem. Para que essa previsão não se efetive, a solução será investir na área produtiva, adquirindo mais sementes e aumentando a produtividade, que por eventos da biotecnologia pode chegar a 80% em rendimento, bem como maior resistência a pragas e doenças.

A COTRIJUI acredita nessa mudança e investiu em um Centro de Tratamento de Sementes (CTS). É uma evolução muito grande, pois trata todas as sementes igualitariamente em 99%, ao contrário do que ocorre nos tratamentos atuais em que há disparidade na quantidade de produto a que se submete cada semente. A produtividade final é resultado do que cada planta produziu e uma planta debilitada por qualquer desses erros afeta as demais que estão próximas, retirando delas substâncias fundamentais.

Novos produtos para tratamento de sementes serão utilizados para evitar os mais diversos patógenos, inclusive nematóides, que são pequenos, há dificuldade de serem observados, mas causam danos à planta. Uma sugestão para o produtor seria que ele utilizasse pelo menos parte da plantação com semente tratada pela COTRIJUI, para verificar a vantagem em utilizá-la na área inteira. O investimento já foi realizado, e para benefício do produtor o CTS já está em funcionamento, demonstrando que hoje já é possível repassar ao produtor sementes tratadas com produto especial, pois caro mesmo é o que não produz resultados.

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CENTRO DE TRATAMENTO DE SEMENTES COTRIJUI
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