A produção de grãos no Brasil aumenta a cada ano e, para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o País deve avançar na consolidação de potencia agrícola nos próximos dez anos. Segundo estudo do governo, a produção de soja, por exemplo, subirá em cerca de 36% e a exportação em 39%. Essa projeção é reflexo do bom momento vivido pela cultura. Na última safra, os sojicultores alcançaram bons resultados. A adoção de sementes de qualidade e tecnologia adequada fez muitos produtores superarem as marcas registradas anteriormente.
Apostar na agricultura de precisão, investir em tecnologia, correção, adubação e cobertura, aliadas a qualidade das sementes, são fatores que garantem ótimos resultados na hora da colheita.
Problemas como nematoides podem atrapalhar toda esta produtividade. Segundo a fitopatologista da Coodetec, Tatiane Dalla Nora, existem cultivares de soja com resistência aos nematoides como o caso da CD 237RR, e outras que permitem livremente sua reprodução. Para quem tem problema com nematoides, não tem semente melhor que a CD 237RR.
“A incidência de nematoides pode causar sérios prejuízos ao agricultor, que vão desde a redução de porte, amarelecimento de plantas, até a redução drástica de produção”, argumentou. Ainda de acordo com a fitopatologista, as técnicas de controle dos nematoides devem ser combinadas, para reduzir de maneira econômica e eficaz os danos causados. “O produtor precisa conhecer qual espécie está presente em sua área e, a partir daí, estabelecer uma estratégia de manejo integrado para o controle. Neste caso, ele poderá utilizar uma cultivar resistente, rotação de culturas e até controle químico via tratamento de sementes.”
No caso da cultivar CD 237RR, entre suas características, está a resistência aos nematoides formadores de galhas e ao nematoide do cisto da soja Raça 3.