Nos primeiros meses de 2011, a proteína suína vem ganhando importante destaque em setores fundamentais da sociedade, como economia, política e mídia. O ano começou com um prestigiado comentário de um dos mais consagrados jornalistas da Rede Globo de Televisão, Alexandre Garcia. Na ocasião, ele analisou a evolução da suinocultura ao longo dos anos e encerrou afirmando: “O que se tem hoje é porco-carne.” Agora, quem discute a abertura de mercado para importações por parte do governo Chinês é a presidenta Dilma Rousseff.
Em meio a todo esse contexto, fomos brindados por mais um comentário espontâneo e favorável ao consumo da carne suína brasileira. A reportagem a seguir foi publicada pela “Redação Saúde Plena” no site do jornal Correio Braziliense (www.correioweb.com.br).
A carne suína sofre uma série de preconceitos, por ter sido rotulada como extremamente gordurosa e perigosa à saúde em outros tempos. Mas o que poucos sabem, é que de alguns anos para cá, o suíno perdeu taxas significativas de gordura, calorias e colesterol e sua carne tornou-se saudável e muito saborosa, graças aos esforços da indústria deste segmento. Além disso, estudos recentes revelaram que atualmente a carne suína tem menos colesterol do que a carne de boi e de frango.Isso se tornou possível a partir do desenvolvimento da ciência. A biotecnologia conseguiu produzir animais com menos gordura. A carne suína se tornou mais branca e sem odor.
Desta forma, a carne suína disponível atualmente não merece os conceitos errôneos de que é gordurosa e faz mal ao ser humano. Ao contrário, trata-se de um alimento nutritivo e saboroso, muito equilibrado em sua composição e, que pela sua abundância em vitaminas e minerais, deveria ocupar um maior espaço na mesa do consumidor brasileiro.
Também existe um mito de que a carne de porco transmitiria a cisticercose. Porém, a doença pode ser provocada por qualquer tipo de carne (suína ou bovina) ou verduras e frutas mal lavadas. Atualmente, com as técnicas utilizadas na suinocultura, é praticamente impossível a contaminação. Os animais criados soltos têm maior probabilidade de transmitir o problema. A contaminação por carne bovina ainda é relativamente mais alta, pois os animais necessitam de pastagens.
Ainda é preciso observar que, ao contrário do que muitos pensam, o fato de a carne de porco ser mais saudável que a carne de frango atualmente não se justifica por conta do excesso de hormônio na criação das aves. A carne de porco hoje em dia é mais saudável, mas por causa de um processo de melhora na criação desses animais. Em relação aos hormônios da carne de frango, o rápido ganho de peso é devido ao somatório dos resultados de pesquisas em seleção genética e balanceamento das dietas, aliado a condições mais adequadas para criação.
A carne suína produzida atualmente, além de ter menores concentrações de gordura, calorias e colesterol, também possui mais gorduras "desejáveis", chamadas de insaturadas (65%), do que gorduras "indesejáveis", conhecidas como saturadas (35%), o que é muito apreciado por nutricionistas. O alimento também é rico em ácido linoleico, que neutraliza de forma eficaz os efeitos negativos do ácido palmítico, que é uma gordura saturada.
fonte: DF Suin