Uma equipe internacional liderada pela Universidade de Exeter, no Reino Unido, demonstrou que uma inibição química genética de uma única proteína no fugo paralisa a proliferação da doença na folha do arroz, deixando-a presa em uma célula vegetal. A descoberta ajuda a entender o brusone no arroz, uma doença que ameaça a segurança alimentar no mundo.
No entanto, a cautela dos cientistas é dizer apenas que essa é uma “descoberta fundamental”, não ainda uma cura que pode ser aplicada fora do laboratório. A pesquisa revelou como fungo pode manipular e pressional através de canais naturais que existem entre as plantas. “Essa é uma empolgante descoberta porque nós descobrimos como o fungo pode mover-se discretamente entre células de arroz, evadindo o reconhecimento pelo sistema imune da planta”, disse o autor sênior do estudo, Nick Talbot, da Universidade de Exeter.
“É claramente capaz de suprimir as respostas campos de fosso e também regula a sua própria constrição para pressionar-se em um espaço tão estreito. Tudo isso se consegue por uma única proteína reguladora. É uma façanha notável”, disse.
Se estima que o brusone destrói arroz que alimentaria aproximadamente 60 milhões de pessoas por ano. Se espalha nas plantas de arroz e destrói célula por célula. Na tentativa de entender esse processo, os pesquisadores usaram química genética para mutar uma proteína sinalizante para fazer com que seja suscetível a uma droga específica.
A proteína PMK1 é responsável por suprimir a imunidade do arroz e permitir ao fungo pressionar os campos de fosso. Esse nível de precisão levou a equipe descobrir que uma enzima, a MAP quinase, foi responsável por regular o crescimento invasivo do brusone. A descoberta pode identificar os alvos da enzima e determinar a base molecular dessa doença devastadora.
Fonte: Agrolink