A agricultura é o principal usuário de água no mundo e a crescente população coloca mais pressão nesse recurso. Pela primeira vez, cientistas dos Estados Unidos e do Reino Unido melhoraram como o cultivo usa água em 25% sem comprometer a produtividade ao alterar a expressão de um gene que é encontrado em todas as plantas.
A pesquisa é parte do Realizando Eficiência Fotossintética Aumentada (RIPE), um projeto de pesquisa internacional liderado pela Universidade Illinois. A equipe liderada pelo diretor da RIPE, Stephen Long, aumentou os níveis de proteína fotossintética para conservar água para enganar as plantas fecharem parcialmente os estômatos. Quando o estômato abre, o dióxido de carbono entra na planta para alimentar a fotossíntese, mas a água escapa através de transpiração. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumentou em 25% nos últimos 70 anos, permitindo às plantas acumularem dióxido de carbono sem abrir totalmente os estômatos.
Quatro fatores levam o estômato a abrir e fechar: umidade, níveis de dióxido de carbono na planta, qualidade da luz e quantidade de luz. Esse estudo é o primeiro relatório de modificação em respostas de estômatos à quantidade de luz. A proteína fotossintética é uma parte chave do caminho de sinalização na planta que transmite informação sobre a quantidade de chuva. Ao aumentar essa proteína, o sinal diz que não há suficiente energia de luz para a planta fotossintetizar, o que leva ao estômato a fechar uma vez que o dióxido de carbono não é necessário para alimentar a fotossíntese.
Fonte: Agrolink