À espera de novas informações, os preços do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) permanecem próximos da estabilidade ao longo do pregão desta quinta-feira (4). As principais posições do cereal mantinham perdas entre 0,50 e 1,00 pontos, perto das 11h44 (horário de Brasília). O março/18 operava a US$ 3,52 por bushel e o maio/18 trabalhava a US$ 3,60 por bushel.
O mercado dá continuidade ao movimento negativo registrado no anterior. No quadro fundamental, o foco segue no comportamento do clima na Argentina. As previsões climáticas ainda indicam tempo quente e seco nos próximos dias no país.
De acordo com a corretora Carley Garnem da DeCarley Trading, "o La Niña, responsável pela decolagem dos preços em 2012 pode fazer uma aparição em 2018. Caso isso se confirme, os preços - principalmente do milho, da soja e do trigo - podem encontrar estímulo e volatilidade".
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho operam em campo negativo no pregão desta quinta-feira (4). Às 12h02 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal exibiam quedas entre 0,15% e 0,73%. O janeiro/18 operava a R$ 33,20 a saca e o maio/18 era cotado a R$ 34,07 a saca.
Além da queda em Chicago, os preços também acompanham a desvalorização cambial. Perto das 12h17, o dólar era cotado a R$ 3,23 na venda, com perda de 0,10%.
Conforme dados reportados pela agência Reuters, a moeda norte-americana mantém a movimentação negativa registrada nos últimos dois dias. "O câmbio está de olho na cena externa e nos esforços do governo do presidente Michel Temer para aprovar a reforma da Previdência no próximo mês", destacou a agência.
Fonte: Notícias Agrícolas