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13h36

La Niña chega em outubro e deve trazer seca para o sul do país

O fenômeno climático La Niña já começa a se configurar no Pacífico, e a partir do início da próxima primavera deve ser tão prejudicial para a agricultura quanto seu predecessor, El Niño (2015/16). É o que dizem os meteorologistas da Climatempo, apontando que haverá secas no Sul e aumento das chuvas no Norte e Nordeste, por conta de mudanças significativas nos padrões de precipitação e temperatura ao redor da Terra.

“La Niña é a fase fria de um fenômeno atmosférico-oceânico. Ela é caracterizada pelo esfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical”, explica a meteorologista Bianca Lobo. Segundo ela, este fenômeno altera toda circulação de umidade e calor ao redor do globo, alterando ou potencializando características normais das estações do ano. 

A alternativa para os produtores rurais é planejar melhor seus períodos de plantio: “As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem ter temperaturas de normal a ligeiramente acima da média, ou seja, bem mais ameno do que nos últimos dois anos. Já o Norte e Nordeste devem estar mais quentes, mas em relação ao ano anterior será mais ameno também”, pontua o meteorologista da Climatempo, Alexandre Nascimento.

O especialista projeta que La Niña já esteja presente no Brasil a partir do próximo mês de outubro, permanecendo ao longo de 2017. “Pode haver seca no Sul, mas só no período de inverno/primavera”, destaca Nascimento. Com isso, a região pode sofrer grandes prejuízos no trigo, soja e arroz – suas culturas exponenciais.

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