Está quase concluída a implantação do trigo no Rio Grande do Sul. Apenas na Serra e nos Campos de Cima da Serra ainda restam áreas a serem finalizadas. O desenvolvimento da cultura se apresenta de forma bastante diversa, dependendo da região e das condições climáticas à época da semeadura. De acordo com o Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, algumas lavouras apresentam bom estande de plantas e iniciam o perfilhamento, enquanto outras, mais tardias, enfrentaram problemas de solo mais seco em seu processo de germinação e contam com menor população de plantas. “Os produtores esperam que, com a ocorrência das chuvas, haja um bom perfilhamento e que este compense a menor quantidade de plantas nascidas”, analisa o diretor técnico da Instituição, Lino Moura.
No geral, as lavouras de trigo se encontram em desenvolvimento vegetativo, evoluindo de forma satisfatória, sendo que algumas lavouras plantadas mais cedo já estão na fase inicial de elongamento (emissão da folha bandeira). Com a regularização das precipitações e aplicação das adubações nitrogenadas em cobertura, as lavouras recuperaram o desenvolvimento mais uniforme e vigoroso. Continuam as aplicações das adubações e o controle de invasoras, pois o período de implantação da cultura foi longo pela falta de chuvas. Os agricultores estão sendo orientados a fazer o monitoramento da lavoura em função do controle fitossanitário e da presença de pulgões nas lavouras de trigo e de aveia.
Nas Missões, o plantio da linhaça está concluído, e a lavoura apresenta boa germinação e bom desenvolvimento inicial. A cultura evoluiu de forma positiva após as chuvas, e as plantas apresentam porte médio de 5cm, com um bom estande e expectativa de um maior desenvolvimento e produtividade das lavouras na região. Há estimativa de produtividade inicial/atual entre 900 a 1.200 kg/ha.