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14h51

Segundo a Conab, plantio de trigo tem reação no Estado

Na área de ação da COTRIJUI, o presidente Vanderlei Fragoso, tem sido um grande defensor do cultivo deste importante cereal. O produtor, seguindo as orientações da diretoria, aderiu à ideia e a movimentação de plantio durante a semana foi intensa.

– Aqui na Cooperativa, além do depósito em regime de armazém geral, também realizamos a segregação do trigo conforme suas classificações, garantindo ao associados um melhor retorno financeiro, garante Fragoso.

 

NO ESTADO

Os sinais de que os produtores gaúchos poderiam voltar atrás na decisão de diminuir a área de trigo começam a se confirmar. No início da safra, a redução prevista pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) era de 15,8%. No mais recente levantamento, divulgado ontem, o percentual de retração caiu para 11,2%.

– No próximo mês, provavelmente esse número será ainda menor. Deveremos plantar uma área bem próxima à do ano passado – estima Glauto Lisboa Júnior, superintendente da Conab no Rio Grande do Sul.

Pela estimativa atual, a área a ser semeada com trigo neste ano no Estado será de 765 mil hectares – quase 100 mil hectares a menos do que em 2015. Com a mudança de ideia na última hora, a expectativa é de que a extensão possa ainda chegar a 800 mil hectares.

O estímulo para investir na cultura em pleno plantio, após duas safras frustradas no Rio Grande do Sul, veio do reajuste de 10,5% no preço mínimo e da valorização do cereal no mercado interno no último mês. Em menos de 20 dias, a saca de 60 quilos paga ao produtor, na região de Passo Fundo, passou de R$33 para R$ 41 – alta de 24%.

– Essa reação de preço animou o agricultor, assim como a perspectiva de clima favorável e boa produtividade – explica Cláudio Dóro, gerente regional adjunto da Emater em Passo Fundo.

Em ano de La Niña, o inverno tende a ser mais seco e com baixas temperaturas – a condição propícia para o bom rendimento da cultura.

– O somatório de todos esses fatores fizeram o produtor repensar a safra. O que poderá impedir uma reversão maior é a falta de sementes. Algumas variedades já não se encontram mais no mercado – acrescenta Dóro.

Com o período de plantio até meados de julho, e financiamento de custeio possível até o final de junho, ainda é tempo de uma reação ainda maior.

*Com informações de Zero Hora

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