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14h47

Soja: Sem convicção de novas altas ou baixas, Chicago volta a registrar pregão estável na última quarta-feira

A estabilidade voltou a direcionar os negócios com a soja na Bolsa de Chicago na sessão desta última quarta-feira (17). Após os bons ganhos registrados no pregão anterior, os futuros da oleaginosa, por volta de 12h30 (horário de Brasília), trabalhavam em campo misto, com as primeiras posições com pequenas altas de 0,50 e 0,75 ponto, e a última - agosto/16 -, perdendo 0,75 ponto. 

"Os futuros dos grãos registram baixas modestas nesta quarta em um movimento de realização de lucros após o rally de ontem, e isso inclui a cobertura de posições pode parte dos traders no milho e no trigo, com algumas compras novas também na soja", afirmou Bryce Knorr, analista sênior de grãos do portal internacional Farm Futures.

O mercado internacional, como afirmam os analistas, não possui convicção para definir e, principalmente, sustentar uma direção para os preços, que seguem travados no intervalo dos US$ 8,50 a US$ 9,00. Assim, os efeitos positivos de algumas notícias - como as máximas alcançadas pelas ações asiáticas nesta quarta, ou os bons números dos embarques semanais trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta terça (16) -  acabam sendo apenas pontuais e os negócios voltam à estabilidade. 

Outro fator que mantém o mercado caminhando de lado é a ausência dos especuladores, segundo analistas. Ainda avessos aos riscos por conta do quadro internacional carregando ainda algumas incertezas, evitam ativos mais sensíveis, buscando os mais seguros, como as moedas, especialmente o dólar, por exemplo.

 

Preços e produção do Brasil

No Brasil, com o dólar também devolvendo parte dos ganhos anteriores, os preços também demonstram alguma manutenção ou uma ligeira perda. No porto de Rio Grande, na tarde desta quarta, o produto disponível tinha 0,61% de baixa, para R$ 81,50, enquanto o futuro recuava 1,19% para R$ 83,00. 

Ao mesmo tempo, a moeda norte-americana - ainda acima dos R$ 4,00 - perdia pouco mais de 0,9% e vinha cotada próxima dos R$ 4,03, também mostrando oscilações mais tímidas. 

"O mercado está usando o cenário externo positivo, com a alta do petróleo, para se ajustar um pouco", explicou o operador Marcos Trabbold, da corretora B&T à agência Reuters.  

Paralelamente, a colheita da safra 2015/16 evolui bem em quase todo o Brasil nesse momento. " As chuvas apenas na forma de pancadas estão possibilitando tanto a realização dos tratos culturais quanto a colheita. E quanto mais avança a colheita, mais se observa que os índices de produtividade estão se elevando", relata a Somar Meteorologia. 

A exceção fica por conta de áreas pontuais, no Rio Grande do Sul, como em Restinga Seca por exemplo, onde as irregularidades climáticas ainda afetam a conclusão das lavouras e a quebra pode chegar a 15% na região, ou no Oeste da Bahia, onde a preocupação maior está no ataque da mosca branca nas plantações devido ao clima mais quente e seco dos últimos dias. 

 

Fonte: Notícias Agrícolas

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