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08h31

Soja em Chicago opera com estabilidade nesta 4ª feira, testando leves baixas

Os preços da soja voltaram a recuar, nesta quarta-feira (6), na Bolsa de Chicago. Por volta das 7h40 (horário de Brasília), as posições mais negociadas perdiam entre 2,50 e 3,25 pontos, como  o contrato maio/16 cotado a US$ 8,59 por bushel. 

O mercado continua se comportando de forma técnica e as oscilações mais tímidas vão se tornando mais frequentes na medida em que se aproxima a chegada dos novos boletins que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na terça-feira que vem, 12 de janeiro. 

Os traders no quadro internacional começam ainda a dar mais peso à disputa por área entre soja e milho nos Estados Unidos, que começa a se acirrar. Paralelamente, o clima na América do Sul. As condições começam a melhorar, porém, as melhoras ainda não são definitivas. A safra de soja 2015/16, portanto, segue exigindo atenção, mesmo que as perdas ainda não tenham sido contabilizadas pelos órgãos oficiais.  

 

Soja: Descolados de Chicago, preços sobem no interior do Brasil e garantem bons patamares nos portos

Depois de atuar durante toda a sessão desta terça-feira (5) com boas altas na Bolsa de Chicago, os futuros da oleaginosa perderam força no final dos negócios e terminaram o dia com estabilidade. Os vencimentos mais negociadas fecharam com pequenas altas de pouco mais de 1 ponto e apenas o contrato março/16 abaixo dos US$ 8,60 por bushel. 

No Brasil, os preços também subiram e, no interior do país, as principais praças de comercialização registraram altas de 0,73%, em Ubiratã e Londrina, no Paraná, a 4,48%, como foi o caso de São Gabriel do Oeste, no Mato Grosso do Sul. Assim, as últimas cotações desta terça foram de, respectivamente, R$ 69,00 e R$ 70,00 por saca. 

Nos portos, altas e baixas. Enquanto em Paranaguá a soja disponível ficou estável nos R$ 81,00 o futuro, para maio/16, subiu 1,30% para R$ 78,00 por saca. Já no terminal de Rio Grande, os preços no disponível perderam 3,86% para R$ 79,80, enquanto a soja para março/16 caiu 0,25% para R$ 79,80. Em Santos, estabilidade nos R$ 80,00. 

O mercado brasileiro foi, mais uma vez, motivado pelo dólar. Apesar de ter sido um dia de ajuste e volatilidade, a moeda norte-americana encerrou a sessão desta terça-feira ainda com valor elevado, mesmo com uma baixa de pouco mais de 1% a R$ 3,9993. Nesta segunda (4), com o maior valor desde setembro de 2015. 

Apesar dissso, as vendas se mantém travadas no Brasil, segundo relatou o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. E as adversidades climáticas ainda são o principal fator que traz a manutenção para este cenário. O excesso de chuvas segue preocupando no Sul do Brasil, a irregularidade das mesmas no Centro-Norte, e as incertezas sobre as consequências finais e efetivas desse quadro climático desencorajam os produtores a realizarem novos negócios. 

"As perdas da soja nos estados centrais do Brasil variam de 10% a 30%, mas nenhum órgão oficial como o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) ou a Conab deu isso ainda, por isso, as mesmas ainda não refletem na Bolsa de Chicago", explica Brandalizze. 

E por isso, mesmo ainda muito localizadas e de baixos volumes - como no Piauí que, nos últimos dias variaram de 5 a 60 mm - as precipitações que chegam à necessitadas áreas de produção do Brasil acabam por pressionar as cotações no mercado internacional, também como aconteceu nesta segunda-feira. 

 

Fonte: Notícias Agrícolas

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