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16h57

O impacto do fenômeno El Niño no hemisfério sul

A confirmação de ocorrência do fenômeno climático El Niño começa a dimensionar como serão as condições climáticas no segundo semestre. Segundo renomados Institutos de Meteorologia, o fenômeno tende a aumentar o volume de chuvas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, especialmente nos meses de agosto e setembro. No contraponto, os efeitos sobre o Paraná deverão ser pontuais. O quadro impacta de forma direta na condição das lavouras de milho segunda safra, que começam a ser colhidas em alguns estados.

Nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina os mapas estimam que vamos haverá chuva intensa no final do inverno, exatamente na época de colheita. No Paraná pode haver umidade, mas sem atrapalhar a colheita. As demais regiões produtores do Brasil também não devem enfrentar problemas com o excesso de água. Além de mudança no regime de chuvas o fenômeno gerado pela variação na temperatura das águas do oceano pacífico tende a reduzir o risco de geadas. A tendência é de formação de geadas apenas ocasionais. O El Niño vai bloquear o avanço de fortes massas de áreas polares, capazes de gerar geada fora dessas regiões.  No Hemisfério Sul a estação mais fria do ano (inverno) começa no dia 21 de junho próximo domingo. O período será influenciado pela ocorrência do El Niño, que promete mais água em algumas regiões e menor risco de geadas.

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