Com o certificado de zona livre de peste suína clássica, obtido há poucas semanas, o Estado do Rio Grande do Sul ganha novamente destaque na vitrine internacional e também se habilita a garantir embarques para países que já compram carne brasileira de Estados que não contam com o mesmo status. Para estar presente nestes novos e mais exigentes mercados, no entanto, a exemplo de Santa Catarina, o caminho será bem mais longo.
As Indústrias de transformação de suínos gaúcha e catarinense são as únicas no Brasil a receber a certificação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), entregue também a outros 23 países pela primeira vez no fim de maio, em Paris, França. Apesar de comemorado, o status não será suficiente para o Rio Grande do Sul entrar em países como Japão, Estados Unidos e Coreia do Sul. Todos livres de febre aftosa sem vacinação, estas nações exigem o mesmo status de seus fornecedores.
A expectativa é de que em 2016 ou no máximo 17, o Rio Grande do Sul tenha essa privilegiada condição. Nas demais áreas do planeta, agora abertas, as indústrias gaúchas tendem a incrementar suas vendas. Aqui na região, é possível que futuramente ocorram reflexos positivos para uma das poucas indústrias que atendem exigências do mercado comprador internacional, no caso o Frigorifico Tchê, mantido pela Cotrijui no município de São Luiz Gonzaga ( RS ). A Tchê segue sendo uma das marcas habilitadas para exportar carne e produtos suínos manufaturados para o exigente mercado consumidor do Leste Europeu, em particular a Rússia.