Fontes comerciais da África do Sul deram indicações, sinalizando que aquele País terá que importar milho. Segundo estas, a aquisição será feita de países sul-americanos com destaque para Brasil e Argentina, tendo objetivo de fortalecer a oferta local reduzida pela seca, disse uma autoridade sênior do governo nesta quarta-feira.
Segundo autoridades africanas, o fato de Brasil e Argentina produzirem milho transgênico não é um problema. "Uma vez que importamos milho de origem transgênica, gostaríamos de importar de países que estão sincronizados conosco, e estes países hoje seriam em termos de similaridades a Argentina e o Brasil", disse o vice-diretor-geral interino de produção agrícola, Mooketsa Ramasodi. O volume exato de importação ainda precisará ser determinado, embora a colheita da safra desta temporada tenha sido a mais fraca em oito anos devido a condições climáticas, secas em importantes regiões produtoras de milho do maior produtor de culturas transgênicas da África. Esse fato, segundo analistas, deve refletir no mercado interno com possibilidade de a médio prazo ocorrer pequena elevação no preço do produto.