A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, adianta que o governo estuda a criação de um órgão especifico para a análise e liberação de novos produtos químicos agrícolas. O desafio é reduzir a burocracia no registro de novos ingredientes para o controle de pragas e doenças no País, o que vem sendo um clamor do setor produtivo. “Seria um mecanismo seguro para o consumidor porque não eliminaria os critérios técnicos, mas sim a burocracia. Se não usássemos o agroquímico, produziríamos menos e isso alteraria o preço do produto na prateleira do consumidor”, justificou a ministra.
A proposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é criar um órgão específico e técnico semelhante ao CTNBIO (Coordenação-Geral da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), que avalia organismos geneticamente modificados (OGMs) no Brasil. Para fins de analisar registros de agroquímicos, essa nova instituição deverá ter a denominação de CTNFITO (Coordenação-Geral da Comissão Técnica Nacional de Fitossanitários). Segundo a ministra, a orientação para diminuir a burocracia veio diretamente da presidente Dilma Rousseff, que pediu foco nas necessidade dos cidadãos. Katia Abreu, afirmou que é preciso “inverter a lógica” de que o cidadão é quem precisa servir ao Estado: “Na verdade, o cidadão é quem determina suas necessidades e cabe ao governo atender”, completou.