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10h10

PRODUTOR DEVE FICAR ATENTO ÀS LAVOURAS

A cultura da soja, a partir desta fase, necessita cuidados redobrados por parte dos produtores. Temperaturas altas e boa umidade do solo, são propicias para o surgimento de pragas e doenças. O Tamanduá da soja (Sternechus subsignatus) é uma praga que, após precipitações acima de 20 mm passa da fase de pupa (quando fica sob o solo) para a forma adulta (tamanduá) que é a causadora dos danos na cultura. Portanto, neste período, após as chuvas do ultimo final de semana, é o momento em que ele pode causar danos para a soja.

Segundo o engenheiro agrônomo da COTRIJUI, Jaime Lorenzoni, 3 ou 4 dias após a chuva o tamanduá sai do solo e começa a se alimentar com as plantas da soja. A recomendação é para que os produtores façam vistorias nas suas lavouras e se encontrarem o inseto, busquem orientações técnicas, sobre a necessidade ou não de controle dos mesmos e não tomem atitudes precipitadas, que venham a elevar os custos de produção. O acompanhamento deve ser sistemático, com vistorias a cada 2 ou 3 dias, para identificar pragas e ou doenças que possam comprometer o desenvolvimento normal da cultura. Conforme Lorenzoni, na área de atuação da unidade da COTRIJUI em Ijuí, que compreende também Coronel Barros e Bozano, a área plantada com soja é de 70 mil hectares, e a previsão de produtividade inicial era de 35 sacas por hectare. Por causa da estiagem no período inicial da cultura, a expectativa é de uma quebra de rendimento entre 5 e 10%. Atualmente, 5% da soja está em estádio de floração e 95% no estádio de desenvolvimento vegetativo. A partir de agora, o ideal seria que ocorressem precipitações semanais em torno de 30 a 40 mm para o bom desenvolvimento da cultura.

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