O Mundo clama por mais alimentos. As grandes nações estão promovendo aumento nas compras, o que representa importante nicho para as exportações do setor primário brasileiro. Entretanto existem entraves, com destaque para as barreiras tarifárias, sanitárias e de moeda. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura, para minimizar esses problemas urge que o Governo brasileiro implemente novos acordos comerciais com os principais compradores internacionais. O tema está em debate numa Conferência da OMC - Organização Mundial do Comércio que está em andamento em seu terceiro dia hoje em Brasília. Segundo a CNA, os acordos de livre comércio do Brasil são muito restritos envolvendo especialmente nações do Mercosul e Israel. Parcerias similares estabelecidas com o Egito e a Palestina não vem sendo postas em prática. Outro fato que preocupa a Confederação da Agricultura é o plano de subsídios dos Estados Unidos e União Européia, ação que impacta em produtos brasileiros como milho, trigo, soja, arroz e frutas. Ainda segundo nota oficial da CNA, as políticas de subsídios e proteção à saúde da população adotadas por alguns países, entre eles, EUA, não tem embasamento cientifico, diante do que a entidade cobra uma posição firme do Governo Brasileiro que deve pressionar a Organização Mundial do Comércio para que interceda nesses episódios e reformule as medidas protecionistas. A boa notícia, é de que fontes do Ministério da Agricultura apontam que a Pasta está de posse de estudo que apresentará à órgãos internacionais, visando revisar as medidas protecionistas, na expectativa de que essa ação reflita numa relação comercial mais vantajosa para os exportadores e por extensão os produtores rurais brasileiros.