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15h50MINISTRO DA AGRICULTURA DEFENDE INVESTIMENTOS PARA ESCOAR SAFRA
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, participou ontem (02) do ato de relançamento da Frente Parlamentar de Logística e Transporte (FRENLOG), na Câmara Federal em Brasília. Geller apresentou os números da produção brasileira de grãos, que em 2012 eram de 162 milhões de toneladas, passando para 187 milhões. Só ano passado, a exportação de milho passou de 18 milhões para 27 milhões de toneladas. Com a produção aumentando, os problemas de escoamento da safra também se agravaram. Em sua fala aos Congressistas, o ministro disse que a duplicação e a privatização de importantes rodovias do país são necessárias para garantir o escoamento adequado da produção. Na região de ação da Cotrijui o escoamento da safra é feito por rodovias federais como as BRs 158, 285 e 293 entre outras. O DNIT já está de posse de projetos prevendo terceira pista e duplicações parciais nas BRs, 158 e 285. Paralelamente, a Direção da Cotrijui adotou procedimento que vai ao encontro da proposta do Ministério da Agricultura, para facilitar e ao mesmo tempo agilizar o escoamento de safras, ao reativar após longo tempo o Porto Seco. Com essa medida, já foram efetivadas diversas ações, com ênfase para a exportação de milho. Outra vantagem no transporte férreo é a redução no valor da tonelada de grãos transportada, refletindo em maior rendimento aos produtores rurais. Também, é importante de ser destacado segundo Vanderlei Fragoso, Presidente da COTRIJUI, que outro fato determinante no escoamento da produção agrícola, passa primeiramente pela sua armazenagem do grão, no qual somente a cooperativa possui uma capacidade de armazenar cerca de 1 milhão de toneladas, que seguramente conjuntamente com as demais cooperativas existentes em nosso Estado e País, boa parte dos problemas de logísticas estariam sendo solucionados; pois, se temos capacidade de armazenar, isto permite um escoamento ou uma logística mais tranquila no longo do ano agrícola. Claro, para isto que é preciso que os governos de mais atenção as cooperativas brasileiras, permitindo assim ter maior segurança alimentar neste país, bem como melhorar nossos índices na Balança Comercial, sem contar a segurança e a força do cooperativismo para seus cooperados e desenvolvimento regionais.
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