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15h30

ALTERNATIVAS PARA A ATIVIDADE LEITEIRA

Reforçar a importância das pastagens na atividade leiteira. Este foi o principal assunto discutido durante o Informativo Cotrijui, do último domingo, dia 8, abordado pelo médico veterinário, Marcos Groff, e pelo zootecnista Daniel Kretzmann.
Conforme Groff, as pastagens são importantes, como planejamento forrageiro da atividade, barateando o custo de produção, para que o produtor tenha mais lucro em sua propriedade.
A maioria das propriedades está entrando com os animais nas pastagens nesta época, destaca o zootecnista Daniel Kretzmann. “É aconselhado que, neste primeiro pastejo, a entrada aconteça quando a pastagem estiver a 30 centímetros de altura do solo. Isso quando estiver falando de aveia,o que se dá por volta dos 38 aos 45 dias, podendo se estender um pouco mais dependendo da estiagem”.
O zootecnista destaca ainda que outro cuidado que se deve ter com relação às pastagens é referente à massa seca. “O ideal é que consigamos entrar nessa pastagem, principalmente de aveia, com a massa em torno de 1700 quilos de massa seca disponíveis e lembrar de tirar os animais destas pastagens quando ela estiver com mais ou menos 10 centímetros de resteva, para dar maior condições de formação de mais área folhar alem de facilitar a rebrota. Com este manejo é possível voltar com os animais em mais ou menos a cada 25 dias, nesta mesma área”.
Importante também, segundo o zootecnista, é a manutenção do fósforo na área, principalmente para a formação de raízes. Conforme ele, é preciso ter cuidado com as plantas daninhas, que não são bem-vindas na pastagem.
Uma pastagem de aveia hoje, proporciona cerca de quatro cortes, afirma Kretzmann. “Quatro pastejos a gente consegue dar nesta mesma pastagem, isso quando ela for bem manejada. A gente espera ter uma produção de cerca de cinco a sete mil quilos de matéria seca por hectare, neste ciclo da aveia, retornando numa boa produção de leite”.
Segundo o zootecnista, no caso do produtor ter uma sobra desta pastagem de aveia, uma das alternativas seria a utilização para produção de feno, para ter uma reserva de alimentos aos animais. “O trabalho com o feno é muito simples. A gente faz um corte na aveia, quando ela estiver no estágio completo de floração. Após o corte, deixa uns dois dias descansando no sol, para reduzir o teor de água, faz o recolhimento e armazena”.
Outra alternativa para a utilização da aveia, conforme o zootecnista, é voltada à fabricação de silagem. “A silagem também, se for utilizada no estágio de floração plena, é aconselhável fazer uma pré-secagem rápida, de duas a quatro horas no sol, só para eliminar o excesso de água. Com isso vamos ter um maior teor de açúcar, menor teor de fibra e, principalmente, um alto teor de proteína, que é o que a gente busca nestas pastagens. Esse alto teor de açúcar é importante, pois vai auxiliar no processo fermentativo da silagem”. A digestibilidade da aveia é excepcional e ultrapassa os 80%, ressalta ainda Daniel Kretzmann.

Fonte: Jornal O Repórter

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