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08h22

CBOT: FOCADA NOS ESTOQUES, SOJA VOLTA A SUBIR

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam predominantemente no campo positivo nesta quarta-feira, impulsionados pela baixa disponibilidade de produto no mercado norte-americano.

Os minguados estoques ofuscaram até mesmo a má influência dos mercados paralelos de ações, metais e energia, influenciados negativamente pelo cenário econômico. A valorização do dólar também jogou contra a formação do preço das commodities, limitando os ganhos.

Enquanto isto, os contratos relativos à safra nova fecharam com perdas em face das perspectivas de produção. Fechamentos: maio a U$ 14,2225, alta de 10,75 cents/bu e novembro, a U$ 12,18, perd a de 0,5 cent/bu.

O spread entre a posição maio e a posição novembro ficou ainda mais dilatado e ultrapassou a marca de U$ 2,00 por bushel, num claro sinal da dicotomia entre baixa oferta presente e perspectiva de safra cheia num futuro próximo.

Além disto, os prêmios no mercado físico norte-americano estão em níveis recordes para produto disponível, o que aumenta ainda mais a diferença de preço nas indicações de compra entre uma safra e outra.

Os problemas logísticos no Brasil seguem provocando atrasos nos embarques e limitando a oferta para a indústria chinesa. Existe, portanto, a possibilidade de que a China volte a comprar com certa intensidade nos EUA, competindo com a indústria local a posse dos lotes ainda remanescentes.

América do Sul - A produção de soja da América do Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia e Uruguai) deve totalizar 143,6 milhões de tons, de acordo com estimativa a Oil World, instituição e specializada em óleos.

A projeção é mais conservadora se comparada aos 148,75 milhões de tons previstos pelo USDA. No ano passado a colheita da região ficou em 114,95 milhões de tons. De acordo com o órgão, a maioria das avaliações está muito otimista e não levam em conta as recentes adversidades climáticas.

Para o Brasil a consultor ia prevê produção de 81,3 milhões de tons e para a Argentina, 48,5 milhões de tons. Já, o USDA, no último relatório, prevê colheita de 83,5 milhões de tons e 51,5 milhões de tons, respectivamente.

Paraná - De acordo com o Deral, 56% da safra de soja do Paraná já foi comercializada, ante 53% de uma semana atrás. Com 93% dos trabalhos concluídos, a colheita de aproxima da finalização.

Mercado interno - Mercado um pouco mais agitado. A melhor formação do preço doméstico, que contou com o apoio duplo da alta do câmbio e da CBOT, acabou estimulando os produtores a decidir-se por novas operações de venda. Negócios em Paranaguá entre R$ 59,00 e R$ 60,50 e, no oeste do estado, indicações de compra entre R$ 54,00 e R$ 54,50 por saca, dependendo do local de embarque e do prazo de pagamento.
Fonte: Granoeste Corretora de Cereais e Sementes

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