O acordo firmado entre algumas Federações brasileiras e Monsanto sobre o pagamento de royalties é macro, e dessa forma, os agricultores poderão aderir individualmente. Segundo o presidente da Faeg, José Mário Shreiner, os produtores podem firmar ou não o acordo com a empresa.
O presidente ainda explica que, o que as dez federações, que representam cerca de 70% da produção nacional de soja, foi proporcionar um acordo macro. No qual, os produtores podem aderir individualmente. Os agricultores que optarem pelo acordo terão que assinar um termo de compromisso, e a partir daí ficarão desonerados dos pagamentos dos royalties nas safras 2012/13 e 2013/14.
Já a situação do Mato Grosso é diferenciada haja vista o estado tinha uma ação judicial que lhes dava o direito do recolhimento dos royalties, Os produtores terão que depositar os valores em juízo. “O que queremos é desonerar o setor produtivo rural brasileiro em US$ 500 milhões de dólares, esse é o pano de fundo. Achamos que o uso da tecnologia deve ser pago uma vez que as empresas investiram e precisam ser remuneradas, mas os preços devem ser debatidos”, relata Shreiner.
Por outro lado, os produtores que assinarem os termos irão abrir mão dos valores recolhidos nos dois últimos anos. Além dos preços, outro ponto que também será discutido é a cobrança na moega, na qual, os agricultores salvam as sementes e plantam e depois é descontado um valor. “Temos que achar outros mecanismos e sabemos que será uma corrida contra o tempo haja vista que a colheita já se iniciou em alguns estados”, acredita o presidente.
Fonte: Notícias Agrícolas