A sexta-feira, porém, mostrou um fechamento misto, com altas e baixas.
Os preços da soja no mercado futuro da Bolsa de Chicago fecharam em leve alta na sexta-feira para os contratos com vencimento mais próximo, mas em queda moderada para os referentes à futura safra norte-americana, de 1 a até 3 pontos. Na semana, o saldo líquido foi positivo em até 12 pontos, considerado o contrato de março.
As exportações semanais dos EUA continuam dando bom suporte ao mercado. Do lado contrário, porém, pesa a previsão de melhora do clima para a safra da América do Sul e a perspectiva de uma produção recorde na região, que é a principal região produtora de soja do planeta. Para o Brasil, uma nova estimativa da consultoria SAFRAS & Mercado, divulgada na sexta-feira, aumenta para 84,7 milhões de toneladas (no Mato Grosso, 25,1 milhões) o potencial da safra brasileira, quase 400 mil a mais do que previa anteriormente.
A recente calmaria na região crítica do euro vem favorecendo um fortalecimento da moeda europeia e um enfraquecimento do dólar (ver gráfico), o que é um fator positivo para as commodities.
No Brasil, o dólar comercial encerrou as negociações da sexta-feira em leve baixa de 0,1%, cotado a R$ 2,026 para compra e R$ 2,028 para venda. Na semana, o saldo líquido foi negativo em 0,7%.
Preços internos no futuro da BM&F sem referência (a bolsa não operou, por feriado em São Paulo na sexta-feira). No mercado físico disponível, Paranaguá fechou a semana a R$ 63,50 a saca; no Mato Grosso, preços reportados no final da sexta-feira entre R$ 49,50 em Sapezal a até 53,50 em Rondonópolis para compra, em todos os casos um pouco acima da véspera, mas com saldo líquido negativo na semana.
Fonte: Agrinvestor/SOJAnews