Produtores apostam na rotação de culturas e plantio direto para evitar problemas.
Grande aposta da temporada de verão, a soja exige um controle eficaz de pragas e doenças para chegar à colheita com bons resultados. Em Chapada, na região norte do Rio Grande do Sul, o produtor Carlos Eduardo Scheibe aposta na rotação de culturas e no plantio direto para evitar problemas.
Dos 550 hectares da propriedade, 370 hectares foram destinados à soja, e outros 180 hectares ao milho. A cada ano, Scheibe troca a posição das lavouras e aproveita a palha do milho para manter o solo úmido.
– O plantio do milho me ajuda a fazer uma limpeza adicional nas áreas em que plantarei soja. Com isso, economizo na compra de defensivos – afirma.
Mesmo assim, Scheibe não deixa de fazer aplicações preventivas de fungicidas durante o período de crescimento da planta. O produtor recomenda ainda o monitoramento diário das lavouras nas fases de crescimento e de enchimento de grãos, além da organização de um calendário para fazer o uso do defensivo. O ideal, conforme Scheibe, é um período de 20 dias entre cada aplicação.
Fonte: Zero Hora – Foto: Diogo Zanatta